domingo, 26 de fevereiro de 2012

Testemunho: O nascimento de uma mãe!

A história de como Deus foi me preparando para o grande dia em que realizaria a minha maior vocação: Ser Mãe.

Dia 20 de setembro de 2008, (dois meses antes de eu completar 23 anos, e um mês antes do Ronald completar 26 anos) depois de 8 meses de preparação, e de 2 anos e 3 meses de namoro nos casamos na Igreja Matriz, tendo como celebrante o Pe. Valmor Della Giustina. Sendo o Casamento marcado para às 17:00hs, se bem que a cabeleireira atrasou e só pude dizer o SIM às 18:00 hs, quando o sino da Igreja Matriz tocou, bem no hora do ângelus, como que celebrando conosco.

Em setembro de 2009, quando completamos 1 ano de casados, decidimos que estava na hora de termos o nosso primeiro filho.(Eu queria nesta época que meu primeiro filho fosse um MENINO). 

Eu tinha ovários policísticos, por isso não tinha ciclos regulares, sendo que alguns eram de até 90 dias, a cada mês que passava era uma expectativa muito grande de poder estar grávida.

No dia 22 de abril 2010, depois de 6 meses tentando engravidar, resolvi  procurar uma ginecologista, ela pediu um exame de espermograma e me mandou voltar 12 a 14 dias depois de qualquer sangramento. Então, falei com meu Esposo Ronald sobre o exame e ele me explicou que o mesmo é anti-moral, pois seria necessário ofender à castidade conjugal, por meio do pecado da masturbação, veja abaixo o que nos ensina a Igreja, por meio do CIC(Catecismo da Igreja Católica): 

AS OFENSAS À CASTIDADE 

CIC 2352: Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado." Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".

Com isso, achamos melhor não fazer o exame, já que a técnica e a moral devem andar juntas, “O progresso será verdadeiro somente se servir à pessoa humana e se a própria pessoa humana crescer; e se esta crescer não apenas em seu poder técnico, mas também em sua capacidade moral.”(Papa Bento XVI – Techo da entrevista, em Gastel Gandolfo com jornalistas da Rádio Vaticana e das emissoras Bayerischer Rundfunk, ZDF e Deutsche Welle 5-Ago-2006) 

Por isso decidimos que era melhor aguardar um tempo, para que eu pudesse naturalmente engravidar, caso este tempo fosse se prolongando, seria possível concluir que a fertilidade de meu esposo estaria com algum problema. Para nós era melhor perder a chance de ter um filho, do que ter que ceder a uma medicina anti-moral, cometendo o pecado da masturbação.  Estávamos então decididos , em adotar uma criança, fazendo somente a vontade de Deus.

Neste meio tempo antes de voltar na médica, estava acontecendo na Igreja o Cerco de Jericó (7 dias e 7 noites de adoração, tendo 4 missas por dia), fui em todas as missas das 6:00 h. E em alguns momentos de adoração, pedia para Jesus a graça da Maternidade. Foi então, quando em uma das missas da noite (Missa de cura interior), quando estava ouvindo pela rádio e o Padre Antonio Madeira falou, que tinham pessoas que precisavam de cura interior, por terem sido rejeitadas no ventre materno, por que os seus pais queriam um MENINO, mas era UMA MENINA. 

Então eu chorei muito e pedi perdão a Deus, porque até aquele momento eu estava sonhando, desejando ter um MENINO, por conta dos traumas que eu tinha em relação a meninas, as quais eu tinha convivido, e que eram quase todas falsas, sendo que algumas até haviam traído minha amizade. 

Eu estava arrependida de querer escolher o sexo do bebê e senti que deveria completar este arrependimento através de uma boa confissão individual (antes disso não gostava de me confessar). Comecei fazer meu exame de consciência e fui anotando todos os pecados que eu tinha lembrança, me dirigi até o padre e me confessei, tudo foi bem tranqüilo.

O engraçado é que depois desta primeira confissão eu sentia no meu coração que Deus queria mais, Ele queria me curar por completo de todos os pecados, mas também de todos os traumas antes de me tornar uma mãe, então me confessei e desabafei meus traumas para o Sacerdote pelo menos uma vez por semana naquele mês de maio. 

Eu me confessava numa semana, depois o Espírito Santo ia me fazendo lembrar outros pecados veniais que eu havia cometido. Era como se eu fosse limpando o meu consciente, contando os pecados para o Sacerdote. E o Espírito Santo fosse mandando as sujeiras que estavam escondidas no inconsciente para o consciente, e assim eu fui me purificando para receber o filho ou a filha que Deus tinha para mim.

Continua......................

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