sábado, 28 de novembro de 2015

Relato parto do José Mathias


Durante quase toda gravidez eu não fiquei muito atenta ao que estava acontecendo no meu corpo, mais um bebe que estava sendo formado no meu ventre, pois o meu pai estava com câncer já bem avançado e toda a minha atenção era pra ele. Durante A gestação da ELENA E DO TOBIAS, eu tirava foto e até filmava mês a mês, conversava bastante com eles ainda dentro de mim, mas desta vez só fui me dar conta que estava grávida depois que meu pai faleceu, foram dias de grande tristeza e lagrimas...que SAUDADE DO MEU PAI.
O primeiro sinal de que o dia do parto se aproximava aconteceu exatamente 1 mês antes do nascimento, dia 8 de outubro comecei a sentir um pouco de dor na parte baixa da barriga e nas costas, e uma necessidade de me deitar e descansar. Como tenho dois filhos pequenos, liguei para minha sogra para ela vir ficar um pouco com eles para eu descansar. Ela veio e perguntou se não seria bom que eu fosse ao hospital, mas eu não quis, por que eu só iria para o hospital quando tivesse certeza que estava em trabalho de parto.

Depois deste dia comecei a sentir de vez em quando as contrações de treinamento, minha barriga ficava dura um pouco depois voltava ao normal, mas foi somente na manhã do dia 4 que  passei a sentir dor leve  na virilha e no quadril, minha barriga ficou mais baixa e o bebe me parecia mais pesado, acho que Foi neste dia que ele encaixou.

No dia 6 de novembro tive minha ultima consulta do pré-natal (minha mãe estava torcendo que nascesse neste dia porque meus dois filhos nasceram no dia 6). Pela data da ultima menstruação eu estava, no dia da consulta com 39 sem e 5 dias e de acordo como ultrassom 38 sem e 5 dias. A médica examinou minha barriga e disse que o bebe estava encaixado e na posição perfeita para nascer, provavelmente nasceria naquele final de semana. Então o médico e a médica queriam fazer “toque”, mas eu não deixei, pois é desnecessário durante as consultas e Pode inclusive dar inicio no trabalho de parto antes da hora (descolamento de membranas), fazendo com que o tempo de dor seja maior ou até mesmo acabe em cesárea por “falta de dilatação”. Eu havia decidido que só iria fazer toque quando já estivesse em trabalho de parto, somente para saber como eu cheguei ao hospital.

As 4h e 30 min do dia 7 de novembro, sábado,  acordei para ir ao banheiro e estava tendo contrações bem leves , então fiquei monitorando o tempo entre um contração e outra pra ver se eram contrações verdadeiras , mas eram fracas , irregulares e aliviavam mudando de posição , fiquei tendo estas contrações de treinamento até as 6h e 30 m, quando meu marido acordou. Varias vezes durante este dia senti a barriga ficar dura e logo depois voltar ao normal. E quando era  16 H e 30m fui ao banheiro e percebi um muco marrom, mas bem pouquinho. Avisei meu marido e minha sogra, por que ela viria ficar com as crianças quando fossemos ao hospital. Na opinião dela eu já teria ido naquele momento, mas eu não quis, pois ainda não estava tendo contrações.

Então ela achou melhor vir dormir na nossa casa, para que se eu fosse ao hospital de noite ela já estaria aqui. Ela não dormiu quase a noite toda, estava mais preocupada e ansiosa do que eu, depois ela me contou que rezou pedindo a intercessão de SÃO JOSÉ para que eu me acordasse quando chegasse a hora. E aconteceu, 3 horas da madrugada acordei com meu filho de 2 anos e meio me chamando, esperei um pouco pra ver se ele ia chamar de novo ou estava apenas sonhando, Ele não voltou a chamar, Mas eu despertei e percebi que as contrações haviam começado, peguei o celular para monitorar o intervalo entre as contrações , estava dando 1 contração a cada 10 minutos, esperei ainda pela 4ª contração para depois chamar meu marido. Saímos de casa eram 4 horas, e passando 10 minutos não deu outra contração, então fomos mais devagar com a  intenção de só entrar no hospital quando tivéssemos certeza que eu estava realmente em trabalho de parto, mais 5 minutos e deu outra contração agora um pouco mais dolorida.

Chegamos ao hospital 04h20min, a atendente disse que era o terceiro parto e eu pensei que ela estava falando de mim, mas na verdade era o terceiro parto naquela noite no hospital. A enfermeira examinou minha barriga, minha pressão arterial e fez o toque (muito desconfortável) e disse para a outra enfermeira que estava médio  e apenas 1,5 cm de dilatação, ainda iria demorar, perguntaram se eu morava perto poderia ir pra casa.  Graças a Deus  que no inicio do ano havíamos nos mudado para o interior,  e eu disse que a minha 1ª filha foi 2 horas de trabalho e parto, a enfermeira achou que desta vez seria diferente, mas mesmo assim me internaram, fui encaminhada para um quarto onde já havia outra moça que tinha ganhado a bebê LARISSA naquela noite.

Fiquei ainda com minha roupa normal e comecei a andar pelo corredor indo e vindo na frente do meu quarto, meu marido monitorando o tempo entre uma contração e outra, e nós dois rezando o terço da Santa Teresinha. A cada contração eu me abaixava e ficava de cócoras. Senti vontade de ir no banheiro fazer o numero  “dois”, e aproveitei para tomar um banho quente, a água quente ajudou eu relaxar e controlar melhor a dor. Coloquei a roupa de hospital, mas com parte da minha por cima por que estava frio.

Sentei-me um pouco numa cadeira dentro do quarto, e a moça falou: “Nossa como tu és forte”.

Voltei a caminhar no corredor e ficava de cócoras na hora das contrações, estavam agora a cada 2 minutos. Quando eram 6 horas a enfermeira veio perguntar como estava, se eu havia sentido o bebê descer mais, eu não havia percebido nada, apenas o tempo entre as contrações. (na verdade o bebê não desceu mais por que já estava bem em baixo). Ela disse que viria fazer “toque” às 6h e 30m. Eu não queria toque nenhum, por que tinha medo que ela dissesse que estava apenas 3 ou 4 cm e iria mesmo demorar,  eu ficaria então nervosa e atrapalharia o trabalho de parto.

Quando era quase 6h e 30m, resolvi que iria me deitar um pouco  para descansar, pois estava andando desde as 4h e 30m. Subi a escadinha para a cama, quando estava em cima da cama de joelhos deu outra contração desta vês bem forte me inclinei para frente até passar a dor mas deu outra contração em seguida. Meu marido perguntou o que eu queria que ele fizesse, eu respondi que queria que o bebe nascesse logo, e que o Tobias na 3ª contração igual aquela tinha nascido, só acabei de dizer isso e a bolsa estourou. Meu marido apertou a campainha para chamar a enfermeira, a sogra da moça que estava na outra cama saio chamar  enfermeira. A enfermeira chegou e me forçou a virar de barriga para cima, mas nisso já estava junto com a dor a necessidade de fazer força, assim que estourou a bolsa já comecei a sentir necessidade de fazer força, foi tudo muito rápido. Ela me deixou sozinha e foi chamar o médico, que estava esperando na sala de parto, quando eles retornaram o bebe  já estava sobre a cama, já tinha nascido com eu sozinha, quanta emoção eu senti mas desta vez também vi meu filho nascendo, foram  4 forças  uma ele desceu, outra saiu a cabeça ,outra o corpo e por ultimo as perninhas. As 6h e 30 m do dia 08 de novembro, nasceu O José Mathias já  com fome, quando o colocaram sobre mim ele já estava procurando mama. O médico e a enfermeira chegaram para cortar o cordão e tirar a placenta. A enfermeira girava o cordão tentando tirar a placenta, mas não saía, então perguntei se era para eu fazer força para ajudar, mas o médico disse que não, porém como a placenta não estava saindo, o médico tentou ele tirar e eu fiz uma pequena força e a placenta saiu.

Depois que a placenta saiu, voltou a me dar cólicas muito fortes e ter um sangramento abundante, foi me aplicado 2 injeções e dado um comprimido para dor. Mas graças a Deus a dor passou, meu filho nasceu saudável com 3100kg, 50cm notas 8 e 9. Quando eram 8:00h eu já estava ótima amamentando meu filho com o colostro.

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado
 

sábado, 9 de maio de 2015

(Mães) Doutoras na arte de tornar vida melhor


Certo dia , uma mulher chamada Ana, foi renova sua carteira de habilitação.Quando lhe perguntarão qual era sua profissão ela hesitou.Não sabia bem como se classificar.O funcionário insistiu:

- O que eu pergunto é se tem uma ocupação, um trabalho?

-Claro que tenho um trabalho! Sou MÃE.

-Nós não consideramos isso um trabalho. Vou por “dona de casa”, disse o funcionário friamente.

Uma amiga de Ana, Marta, soube do que se passara e ,durante algum tempo,meditou o assunto,num determinado dia encontrou-se em situação idêntica.A pessoa que a atendeu era uma funcionaria de carreira,segura,eficiente.A primeira pergunta foi:

-Qual é sua ocupação?

Marta pensou um poço e sem saber bem como, respondeu:

-Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

A funcionária fez um ar de estupefação e Marta repetiu palavra por palavra, a sua afirmação. Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou perguntar?

-Posso saber o que é que a senhora faz exatamente?

Sem qualquer hesitação, em tom firme, com muita calma, Marta explicou:

-Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa. Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é d 14 horas por dia, às vezes até mesmo 24 horas.

Á medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou um crescente tom de respeito na voz da funcionaria, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando regressou a casa, Marta foi recebida pela sua equipe: três meninas uma de 13 ,outra de 7, outra de 3 anos.Subindo ao andar de cima da casa,ouviu o seu mais jovem projeto:Um bebe de 6 meses, testando um novo tom de voz.Feliz, Marta tomou o bebe nos braços e pensou na gloria da maternidade, suas múltiplas responsabilidades e horas intermináveis de dedicação...

-Mãe, onde estão os meus sapatos? Mãe ajuda-me a fazer os deveres? Mãe o bebe não para  de chorar.Mãe, vais buscar-me á escola?Mãe, vais a minha aula de dança?Mãe compra-me...? MÃE...

Sentada na cama Marta pensou:

-Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?

E logo descobriu um titulo para elas: Doutora sênior em desenvolvimento infantil e relações humanas. As bisavós, doutoras executivas-sênior. As tias, doutoras-assistentes. E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de tornar a vida melhor.

(Livro da família, livraria e editora Padre Réus)
Obs.:Está a caminho meu mais novo "projeto". Final no ano ele ou ela chega por aqui.
ME SENTINDO MUITO FELIZ...