“– ZENIT: O estudo sustenta de fato que
a pílula denominada anovulatória, a mais utilizada, que tem como base doses de
hormônios de estrogênio e progesterona, funciona em muitos casos com um
verdadeiro efeito anti-implantatório. É verdade?
– Dr. Simón Castellví: É verdade. Atualmente, a pílula anticoncepcional
denominada anovulatória funciona em muitos casos como um verdadeiro efeito
anti-implantatório, ou seja, é abortiva, porque
expele um pequeno embrião humano. E
o embrião, inclusive em seus primeiros dias, é um pouco diferente de um óvulo
ou célula germinal feminina. Sem
essa expulsão, o embrião chegaria a ser um menino ou menina.
O efeito anti-implantatório destas pílulas está reconhecido na literatura
científica. Os investigadores o conhecem, está presente nos prospectos dos
produtos farmacêuticos dirigidos a evitar uma gravidez, mas a informação não
chega ao grande público.” [2]
Há dois tipos gerais de pílulas
anticoncepcionais. Algumas, conhecidas como "minipílulas"[3], possuem apenas
progesterona em sua fórmula; outras, conhecidas como "pílulas
combinadas"[4],
contém em sua fórmula uma combinação de estrógeno e progesterona.
Mecanismo de ação da pílula
O corpo humano tem inúmeras glândulas
produtoras de hormônios, que regulam o seu funcionamento. Dentro do cérebro
existe uma glândula chamada hipófise que, entre outros hormônios, secreta o LH
(hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio folículo estimulante), que são as
siglas em inglês para luteinizing hormone e follicle-stimulating hormone,
respectivamente.
Como diz o próprio nome, o FSH estimula a produção e o amadurecimento de um único
folículo no ovário, mensalmente, que precisará da ação do LH para amadurecer e
ficar pronto para a fecundação. O óvulo liberado é captado pelas
fimbrías (extremidade externa da trompa) e vai ser fecundado no interior da
trompa (tuba) uterina. Simplificando, a ovulação é decorrente do pico de
produção de LH e FSH que ocorre de 11
a 16 dias antes da menstruação.
Um dos principais mecanismos de ação como anticoncepcional da pílula combinada
(estrogênio + progestagênio) seria atuar inibindo justamente esse pico de
secreção hormonal, impedindo, portanto a ovulação, mas como as doses destes
hormônios estão menores, na tentativa de diminuir os efeitos colaterais, não é sempre que se consegue
impedir que a ovulação ocorra. Esse mecanismo é ainda menos eficiente
nas pílulas que só contêm progestágenos em sua composição.
Paralelamente, os hormônios da pílula
têm uma segunda atividade: atua
sobre o muco cervical, por onde os espermatozóides sobem à cavidade
uterina, tornando-o mais espesso (maciço ou grosso) e dificultando a passagem
dos esperma por esse fluxo até a trompa uterina.
Um terceiro mecanismo de ação da pílula é interferir
no endométrio, aquela camada que reveste a cavidade uterina por
dentro, dificultando que o embrião (óvulo
fecundado) ali vá se
nidar (fazer o ninho) ou implantar-se, quando tenha ocorrido uma ovulação e o
óvulo tenha sido fecundado. Sendo,
portanto abortiva.
E a motilidade(força de movimentação) da trompa é alterada,
interferindo na passagem do embrião, que desse modo não chega em tempo hábil ao
endométrio.
Vejamos por
exemplo a “Farmacologia Clínica: do
medicamento Nordette® (levonorgestrel, etinilestradiol)
Os contraceptivos orais combinados agem
por supressão das gonadotrofinas. Embora o mecanismo primário dessa ação seja a
inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que
aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e mudança no endométrio (que reduz a probabilidade de
implantação)”.
Esta informação que esta na própria
bula pode passar despercebida para a maioria das mulheres, mas isso quer dizer
que se você conceber, as chances deste bebe viver, será muito pequena, pois ele
não encontrará um ambiente favorável para se desenvolver, e então acontecerá um aborto espontâneo..
Depois que os grupos PRÓ VIDA,
começaram a denunciar sobre o efeito abortivo das pílulas, muitos
contraceptivos passaram a ocultar esta informação, Não estão mais colocando nem
mesmo na bula, como pode-se ler nos exemplos
abaixo:
Yaz®drospirenona/Etinilestradiol - Farmacodinâmica: o efeito anticoncepcional dos
contraceptivos orais combinados (COC) baseia-se na interação de diversos fatores sendo que os mais importantes são a inibição da ovulação e alteração
na secreção cervical.
Tess (acetato de ciproterona +etinilestradiol)
o efeito contraceptivo do medicamento baseia-se na interação de diversos fatores sendo que os mais importantes são a inibição da ovulação e alteração
na secreção cervical.
E cadê a mudança no endométrio para dificultar a
implantação? Isso eles passaram a esconder de você.
Enganam-se quem pensa que as pílulas
anticoncepcionais
impedem totalmente a ovulação![5]
Vejamos então o que diz a bula, do....:
Nordette® (levonorgestrel, etinilestradiol)
é indicado na prevenção da gravidez e para o controle de irregularidades
menstruais. Embora os contraceptivos orais sejam altamente eficazes, há casos de gravidez em mulheres que os
utilizam”.
Se a própria bula admite que há casos
de gravidez, a ocorrência de “abortos ocultos” é praticamente bem maior, já que os óvulos fecundados não encontram um endométrio
sadio.
O u t r o s p e r i g o s d a
P í l u l a ! ! !
As pílulas usadas para adiar ou evitar
uma gestação são um verdadeiro veneno para o corpo da mulher, é o medicamento
de maior efeito colateral.
1) Mamas:- Aumento da sensibilidade. dor,
aumento de volume, secreção
mamária.
2) Gastrointestinal:- náuseas, vômitos,
colelitíase, icterícia colestática.
3) Cardiovascular:- trombose e aumento da
pressão arterial.
4) Pele:- cloasma(mancha escura no rosto
), erupção, ritema nodoso.
5) S.N.C.:- cefaléia. enxaqueca,
alterações do humor.
6) genitu-rinário:- sangramento
intermenstrual, amenorréia pós-medicação,
aumento do tamanho de fibromiomas uterinos, agravamento da
endometriose, aumento de infecções genitais como Candidiase,
alterações da
secreção genital.
7) Olho:- desconforto e alergia a lente de
contato.
8) Diversos:- retenção de líquidos, ganho
de peso, redução a tolerância a
glicose, diminuição da libido e depressão.
9) O uso de contraceptivos orais pode
provocar diminuição nos níveis séricos
de ácido fólico. Mulheres que engravidam logo após o
uso de contraceptivos
hormonais apresentam maior risco de desenvolver deficiência de
folatos e suas
complicações[6].(a deficiência de acido fólico pode causar má formação
do tubo neural da criança, podendo causar-lhe anencefalia).[7]
Está na própria bula:. Reações
adversas / Efeitos colaterais [8]
Foram também relatadas e
acredita-se que possam ter relação com o uso destas drogas: Náuseas e (ou)
vômitos, que são usualmente as reações adversas mais comuns. Distúrbios
gastrintestinais, como empachamento e cólicas abdominais; Alterações no fluxo
menstrual; Dismenorréia; Cloasma ou melasma que podem ser persistentes;
Alterações mamárias incluindo sensibilidade, aumento ou secreção; Alteração de
peso; Erupção cutânea (alérgica); Candidíase vaginal; Alterações da curvatura
da córnea; Intolerância a lentes de contato: Síndrome pré-menstrual; Catarata;
Alterações de libido; Coréia; Alterações de apetite; Síndrome semelhante à
cistite; Cefaléia; Nervosismo; Tontura; Hirsutismo; Alopécia; Eritema
multiforme; Eritema nodoso; Erupção hemorrágica; Vaginite; Porfiria; Síndrome
hemolítico-urêmica. Requerem atenção médica imediata: - Hemoptises - Dor de
cabeça severa - Perda repentina da coordenação - Dor nas panturrilhas ou no
peito - Alterações repentinas da visão - Debilidade, intumescimento ou dor nos
braços e pernas inexplicáveis.
Foram associadas ao tratamento com
estrógeno e/ou progestágeno as seguintes reações: náuseas, vômitos, sangramento
intermenstrual, dismenorréia, tensão mamária, cefaléia, enxaqueca, nervosismo,
depressão, alterações da libido, edemas e moléstias varicosas. Muito raramente
foram relatados: cloasma, gastrite, alopécia, secreção vaginal, aumento do
apetite, erupção cutânea, sintomas androgênicos, amenorréia, galactorréia,
mastopatia, insônia, cansaço, intolerância a lente de contato, alterações de
secreção cervical, coréia, hirsutismo e porfíria foram relatadas, porém carecem
de confirmação. Hemorragias intermenstruais podem ocorrer com maior
probabilidade durante os primeiros ciclos de uso. [8]
Atenção, você que tem
alguma dessas doenças !
DIABETES MELLITUS
Contra-indicados em pacientes
diabéticas, principalmente nas pacientes com diabetes insulino dependente
grave.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A contracepção oral, usando pílulas
combinadas, mesmo em microdoses não pode ser considerada segura na hipertensão
arterial.
DISTÚRBIOS DA CRASE SANGUÍNEA
Afecções que predispõem a tromboses:
Contracepção hormonal é contra-indicada.
CARDIOPATIAS:
Os contraceptivos orais combinados são
contra-indicados uma vez que expõem as cardiopatas a maior risco de
descompensação, devido à retenção de sódio e a alterações dos fatores da
coagulação.
Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) não devem tomar Pílula.
Os contraceptivos orais podem precipitar episódios de LES em mulheres
portadoras desta doença.
Desvantagens, riscos e
contra-indicações da pílula
- Doenças tromboembólicas, como
trombose ou flebite nas pernas, infarto do miocárdio, derrame e/ou isquemia
cerebral e embolia pulmonar – mulheres que já tenham tido essas doenças ou que
sejam consideradas de risco para elas, NÃO devem tomar pílula. São de risco,
por exemplo, as mulheres com mais de 35 anos que fumam, as com hipertensão
arterial, obesidade, alterações importantes do colesterol ou com diabete.
- Doenças hepáticas, insuficiência
hepática: contra-indicação absoluta para o uso de pílula, pois os hormônios são
metabolizados (“digeridos”) no fígado podendo
potencializar o surgimento de câncer.
- Câncer atual ou prévio que possa
estar relacionado com os hormônios: de mama e do endométrio – contra-indicação
absoluta ao uso da pílula.
- Aumenta o risco de cole litíase
(cálculos na vesícula biliar).
- Algumas mulheres podem ter
hipertensão arterial durante o uso da pílula, o que indica a sua suspensão,
quando então a pressão em geral volta ao normal. Essas pacientes também tendem a
ter hipertensão durante a gravidez!
- Deve-se suspender também a pílula quando
do aparecimento e/ou piora de enxaqueca.
- Medicamentos usados no tratamento da
epilepsia (anticonvulsivantes) interferem com o uso da pílula e, por outro
lado, têm a sua ação prejudicada pela pílula.
- As pílulas podem provocar
sintomas de gastrite, aumento
de varizes, alteração do peso, interferência
na libido, inchaço, manchas faciais, etc.
- Tem sido relacionado um aumento da
incidência de infecções por HPV:
- Há MAIOR NUMERO de casos
de câncer de mama em usuárias de contraceptivos.
-A pílula reduz a secreção ovariana de
hormônios androgênicos/masculinos e isso pode interferir
negativamente com a libido ou o apetite sexual de algumas mulheres.
Se você e uma cristã, que se ama e que ama a Deus, pare de usar
estas drogas, pois você está fazendo muito mal para sua saúde e o mais grave
cometendo abortos...
Sagrada família de Nazaré, Jesus, Maria e José nossa família vossa
é!
***
[2] Trecho de entrevista. ROMA,
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- doutor espanhol José María
Simón Castellví, presidente da Federação Internacional das Associações de
Médicos Católicos (FIAMC). http://www.zenit.org/article-20479?l=portuguese
[3] A minipílula é um produto administrado por via oral
composto de pequenas doses de um progesterona somente. É tomada todos os dias
do ciclo, mesmo durante a menstruação. A ausência do estrógeno explica a
freqüente persistência dos ciclos ovulatórios.
[4] Já a pílula combinada baseia-se no uso de estrógeno
e progesterona associados, administrados por via oral. O tratamento inicia-se,
normalmente, no primeiro dia do ciclo, e a pílula é tomada durante vinte e um
dias consecutivos. O estrógeno mais largamente utilizado neste tipo de
associação é o etinilestradiol.
Quanto ao progesterona, são mais usados os derivados do 19-Nortestosterona (levonorgestrel, noretisterona, noretinodrel,
etc.). Mais recentemente vêm sendo empregados o acetato de ciproterona, o desogestrel, o gestodene, o norgestimate.
[5] Nas mulheres que fazem uso na minipílula a presença
da ovulação é estimada em ao menos sessenta a setenta por cento dos ciclos.
*O melhor modo de prevenir esta malformação é que
toda mulher em idade fértil deixe de usar estes medicamentos e utilize diariamente ácido fólico três meses
antes da concepção e nos primeiros meses de gestação.
[8]Algumas bulas de
anticoncepcionais.*estes medicamentos são apenas alguns exemplos, mas todos as
pílulas fazem praticamente o mesmo mal.