quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Mulher na Família: A Esposa e Mãe - Sol do Lar Doméstico

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Discurso do Papa Pio XII aos Recém Casados
Pio XII e a Família Cristã
LVIII - A Mulher na Família
II – A Esposa e Mãe – Sol do Lar Doméstico
11 de Março de 1942

No curso de vossa vida, amados recém casados, a lembrança que conservareis da casa do Pai Comum e da sua bênção apostólica os acompanhará como doce consolo e presságio no caminho que começareis com tantas esperanças, sob a proteção divina, em um tempo tão complicado como o presente, em direção a uma meta que apenas os deixa adivinhar a escuridão do futuro. Mas diante dessa escuridão vosso coração não tem medo, os impulsionam o ardor e a audácia da juventude; a união dos espíritos e dos desejos dos passos da vida, o mesmo caminho que pisais, não os perturbam a tranqüilidade do espírito, mas os renovam e dilatam. Sois felizes dentro de vossos lares; não vedes escuridão; a família tem um sol próprio: a esposa. Ouvi como dela nos fala a escritura: “A graça de uma mulher cuidadosa rejubila seu marido, e seu bom comportamento revigora os ossos. É um dom de Deus uma mulher sensata e silenciosa, e nada se compara a uma mulher bem educada. A mulher santa e honesta é uma graça inestimável; não há peso para pesar o valor de uma alma casta. Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa”.[1]

Sim, a esposa e mãe é o sol da família. Sol com sua generosidade e submissão, com sua constante prontidão, com sua delicadeza vigilante e previdente em tudo o que serve para tornar alegre a vida ao marido e aos filhos. Em torno dela difunde-se luz e calor; e costuma-se dizer então que um matrimônio é bem-aventurado, quando cada um dos cônjuges, ao contraí-lo, mira fazer a felicidade não própria, mas da outra parte; este nobre sentimento e esta intenção, embora dizendo respeito a ambos, é porém antes de tudo virtude da mulher, que nasce com as palpitações de mãe e com a maturidade de coração; aquela maturidade que, se recebe amargura, não quer dar senão alegria; se recebe humilhações, não quer dar senão dignidade e respeito; à semelhança do sol que alegra a manhã nebulosa, com seus albores e doura os ninhos com raios de seu ocaso.

A esposa é o sol da família pela clareza de seu olhar e pela chama de sua palavra; olhar e palavra que penetram docentemente na alma, dobram-na e a enternecem e a solevam fora do tumulto das paixões, e reclamam para o homem a alegria do bem e da conversação familiar, depois de um longo dia de contínuos, por vezes penosos trabalhos profissionais ou campestres, ou de imperiosos afazeres do comércio ou da indústria.

Seu olhar, seus lábios lançam lume e têm um acento de mil fulgurações em um luzir, mil afetos em um som. São lampejos e sons que saem do coração da mãe, criam e vivificam o paraíso da infância, e sempre irradiam bondade e suavidade, ainda quando avisam e reprovam, porque os ânimos juvenis, que mais forte sentem, mais intimamente e profundamente acolhem os ditames do coração.

A esposa é o sol da família com sua cândida naturalidade, com sua digna simplicidade e com seu decoro honesto e cristão, tanto no recolhimento e na retidão do espírito, como na sutil harmonia de seu comportamento ou de seu vestido, de seu ajustamento e atitude, ao mesmo tempo reservados e afetuosos. Sentimentos leves, delicados acenos do rosto, ingênuos silêncios e sorrisos, um condescendente movimento de cabeça, dão-lhe a graça de uma flor eleita e simples, que abre suas corolas para receber e refletir as cores do sol.

Oh! se vós soubésseis que profundos sentimentos de afeição e reconhecimento tal imagem de esposa e de mãe suscita e imprime no coração do pai e dos filhos!

Ó anjos, que guardais a casa e escutais suas preces, espargi de perfumes celestes este lar de felicidade cristã!

Mas se suceder que a família permaneça sem este sol, como será? Se a esposa continuamente e a cada circunstância, mesmo nas relações mais íntimas, não titubeia em fazer sentir quantos sacrifícios lhe custa a vida conjugal? Onde está sua amorosa doçura, quando com uma excessiva dureza na educação, com uma excitabilidade mal dominada e uma irritante frieza no olhar e na palavra sufoca nos filhos o sentimento e a esperança de encontrar alegria e feliz paz junto da mãe?

Quando ela não faz senão perturbar triste e amargamente, com voz áspera, com lamentos e reprovações, a confiante convivência no círculo familiar? Onde está a generosa delicadeza e o terno amor, quando ela, em vez de criar com natural simplicidade e prudente uma atmosfera de agradável tranqüilidade na casa, toma ares de irrequieta, nervosa e exigente senhora, bem de moda hoje?

Seria isso difundir benévolos e vivificantes raios solares, ou é antes um esfriar, com vento glacial o jardim da família? Quem não se maravilhará então se o homem, não encontrando naquele lar o que o atraia, retenha e conforte, afaste-se o mais que puder, provocando semelhante afastamento da mulher, da mãe, quando o afastamento da mulher já não tenha preparado o afastamento do marido; um e outra indo-se assim à procura, fora – com grave perigo espiritual e com dano para a união familiar – do sossego, do repouso, do bem-estar, que lhes não concede a casa? Em tal estado de coisas os mais desventurados a sofrer são, fora de qualquer dúvida, os filhos! Eis ó esposas, até onde pode chegar a vossa parte de responsabilidade para a concórdia da felicidade doméstica.

Se ao vosso marido e ao seu trabalho cabe procurar e estabelecer a vida do lar, a vós e ao vosso cuidado cabe ajustar o conveniente bem-estar e providenciar a pacífica serenidade comum de vossas duas vidas. Isto é para vós não somente uma obrigação de natureza, mas também um dever religioso e uma obrigação da virtude cristã, para o vigor de cujos atos e de cujos méritos vós crescereis no amor e na graça de Deus.

Mas – dirá talvez alguma dentre vós – desta maneira nos pede uma vida de sacrifício!”. Sim; a vossa é vida de sacrifícios, mas não somente de sacrifícios. Acreditais vós, por acaso, que aqui embaixo se possa gozar de uma verdadeira e sólida felicidade? Que em algum ângulo deste mundo se encontre a plena e perfeita beatitude do paraíso terrestre? E pensais talvez que vosso marido não deva também ele sacrificar-se, por vezes gravemente, para conseguir um pão honrado e seguro para a família? Exatamente estes mútuos sacrifícios, suportados juntos e em comum vantagem, dão ao amor conjugal e à felicidade da família a sua cordialidade e estabilidade, sua profundidade santa e aquela especial nobreza que se exprime no mútuo respeito dos cônjuges e os exalta no afeto e no recolhimento dos filhos.

Se o sacrifício materno é o mais agudo e doloroso, a virtude do alto os tempera. De seu sacrifício a mulher aprende a compaixão às dores alheias. O amor para a felicidade de sua casa não a fecha em si; o amor de Deus, que a exalta no seu sacrifício acima de si, abre-lhe o coração a toda piedade e a santifica.

Mas - objetar-se-á talvez ainda – a moderna estrutura social, operária, industrial e profissional, leva em grande número a mulher, também as casadas, a sair de fora do lar, da família e a penetrar no campo do trabalho e da vida pública”. Nós não o ignoramos, queridas filhas. É muito duvidoso se essa condição de coisas constitui para uma mulher casada o que se diz do ideal. No entanto, é preciso ter presente o fato. Com tudo a Providência, sempre vigilante em seu governo da humanidade, inseriu no espírito da família cristã forças superiores que servem para mitigar e vencer a dureza de um tal estado social e obviar os perigos, que indubitavelmente em si escondem.

Não tendes vós talvez observado como o sacrifício de uma mãe, que, por especiais motivos, deve além de seus deveres domésticos, se engenha para buscar, a custa de um duro trabalho cotidiano o sustendo da família, não somente conserva, mas alimenta e aumenta nos filhos a veneração e o amor para com ela, e obtém seus reconhecimentos por suas angústias e fadigas, quando o sentimento religioso e a confiança em Deus constituem o fundamento da vida familiar?

Se tal é o caso no vosso matrimônio, com plena confiança em Deus, o qual ajuda sempre quem o teme e o serve, ajuntai, nas horas e nos dias que podeis dar inteiramente aos vossos entes queridos, um redobrado amor e um ciumento cuidado, não somente para assegurar à verdadeira vida da família o mínimo indispensável, mas também para deixar que de vós procedam no coração do marido e dos filhos tantos luminosos raios de sol, que confortem, fomentem e fecundem, também nas horas da separação exterior, a espiritual união do lar.

E vós, esposos, colocados por Deus como cabeça de vossas esposas e de vossas famílias, ao mesmo tempo que contribuís com vosso trabalho para o seu sustento, prestai vossa ajuda também à obra de vossas mulheres no cumprimento da santa e elevada – e não raras vezes fatigosa – missão. Colaborai com elas, com aquela solicitude e afeto que faz um de dois corações, e uma mesma força e um mesmo amor. Mas sobre esta colaboração e seus deveres, e as responsabilidades que derivam também para o marido, teria muito o que dizer, e por isso nos reservamos para vos falar em outras audiências.

Ante vós, recém-casados, que sucedeis a outros grupos semelhantes que vos precederão adiante de nós e por nós foram abençoados, nosso pensamento nos traz à mente o grande dito do Eclesiastes: “Passa uma geração e sucede outra; mas fica sempre a terra”[2]. Assim correm novos séculos, mas Deus não muda; não muda o Evangelho nem o destino do homem para a eternidade; não muda a lei da família; não muda o inefável exemplo da família de Nazaré, grande sol de três sóis, um deles, um dos fulgores mais divinos e mais ardentes que os outros dois que os rodeiam. Olhe aquela modesta e humilde casa, oh pais e mães: contemplai Aquele que se cria “filho do carpinteiro”[3], nascido do Espírito Santo e da Virgem escrava do Senhor; e conforta-os nos sacrifícios e nos trabalhos da vida; ajoelhai-vos ante eles como crianças; invocai-os, suplicai-lhes; e aprendei deles como as contrariedades da vida familiar não humilham, e sim exaltam; como não fazem ao homem nem a mulher menores para o céu, e sim que valem uma felicidade, que em vão se busca entre as comodidades deste mundo, onde tudo é efêmero e fugaz.

Terminaremos nossas palavras elevando à Santa Família de Nazaré uma ardente súplica por todos e cada um de vossos lares, para que vós, queridos filhos e filhas, cumprais vosso oficio à imitação de Maria e de José, e assim possais educar e fazer crescer aqueles pequenos cristãos, membros vivos de Cristo, que estão destinados a gozar convosco um dia a eterna bem-aventurança do céu.


É o que pedimos ao Mestre divino, enquanto com todo o coração vos damos nossa paterna benção apostólica.

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Tradução não oficial do discurso em espanhol.


Fonte: Moda e Modéstia

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[1]Eclo XXVI, 16-21.
[2]Eccles. I, 4.
[3]Mt. XIII, 55. 107

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DISCURSO DO PAPA

DISCURSO DO PAPA À 20ª ASSEMBLÉIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA

Atualizado em 13/12/2011 as 12:12

Boletim da Santa Sé
Tradução de Nicole Melhado – Equipe Canção Nova Notícias


Discurso
Aos participantes da XX Assemblea Plenária
do Pontifício Conselho para a Família
Sala Clemantina, Palácio Apostólico
Quinta-feira, 1º de dezembro de 2011
Senhores Cardeais,
Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!

Tenho o prazer de acolher-vos em ocasião da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, na recordação do duplo aniversário de 30 anos da Exortação Apostólica Familiaris Consortio, publicada no dia 22 de novembro de 1981, pelo beato João Paulo II, e do Dicastério próprio, instituído no dia 9 de maio do ano seguinte com o Motu Proprio Familia a Deo instituta, como sinal da importância a ser atribuída às pastorais familiares no mundo e, ao mesmo tempo, instrumento eficaz par ajudar a promover-la em cada nível (cfr João Paulo II, Familiaris consortio, 73).
Saúdo cordialmente o Cardeal Ennio Antonelli, agradecendo-o pelas palavras que introduziram nosso encontro, bem como, o senhor secretário, os outros colaboradores e todos vocês aqui presentes.
A nova evangelização depende, em grande parte, da Igreja doméstica (cfr ibid., 65). Em nosso tempo, como já em épocas passadas, o eclipse de Deus, a difusão das ideologias contrárias à família e a degradação da ética sexual estão ligadas entre si. E como estão em relação ao eclipse de Deus e a crise da família, assim a nova evangelização é inseparada da família cristã. A família é, de fato, o caminho da Igreja, porque é “espaço humano” do encontro com Cristo. Os cônjuges “não só recebem o amor de Cristo, transformada em comunidade salva, mas são também chamados a transmitir aos irmãos o mesmo amor de Cristo, tornando-se “comunidade salvadora” (ibid., 49).
A família fundada sob o sacramento do Matrimônio é atuação particular da Igreja, comunidade salvada e salvadora, evangelizada e evangelizadora. Como a Igreja, essa é chamada a acolher, irradiar e manifestar no mundo o amor e a presença de Cristo. O acolhimento e a transmissão do amor divino são realizadas na dedicação recíproca dos cônjuges, na procriação generosa e responsável, no cuidado e na educação dos filhos, no trabalho e nas relações sociais, na atenção aos necessitados, na participação das atividades eclesiais e no empenho civil.
A família cristã, na medida em que, por meio de um caminho de conversão permanente sustentada pela graça de Deus, consegue viver o amor como comunhão e serviço, como dom recíproco e aberta a todos, reflete no mundo o esplendor de Cristo e a beleza da Trindade divina.
Santo Agostinho tem uma celebre frase; “immo vero vides Trinitatem, si caritatem vides”, “Bem, assim, você vê a Trindade, vê a caridade” (De Trinitate, VIII,8). E a família é um dos lugares fundamentais no qual se vive e se educa no amor, na caridade.
No rastro dos meu predecessores, também eu mais de uma vez exortei aos esposos cristãos a evangelizarem, seja com o testemunho da vida, como com a participação das atividades pastorais. Assim fiz também recentemente em Ancona, na ocasião do encerramento do Congresso Eucarístico Nacional italiano. Quis encontrar os cônjuges e sacerdotes juntos. De fato, os dois sacramentos ditos “a serviço da comunhão”(CCC, n. 1534), Ordem Sacra e Matrimônio, são traçadas para uma única fonte eucarística.
“Ambos os estados de vida, de fato, no amor de Cristo, que doa a si mesmo pela salvação da humanidade, na mesma raiz são chamados a uma missão comum: aquela de testemunhar e fazer presente este amor a serviço da comunidade, para a edificação do Povo de Deus. Esta perspectiva consiste, antes de mais nada, de superar uma visão reduzida da família, que a considera como a mera destinatária da ação pastoral […]. A família é riqueza para o casal, insubstituível bem para os filhos, fundamento indispensável da sociedade, comunidade vital para o caminho da Igreja. (Discursos aos casais e sacerdotes em Ancona, 11 de setembro de 2011).
Em virtude disso, a família é lugar privilegiado de educação humana e cristã e permanece, para esta finalidade, o melhor aliado do ministério sacerdotal. […] Nenhuma vocação é questão privada, nem mesmo a do matrimonio, porque o seu horizonte é a Igreja inteira (ibid.).
Existem aqueles âmbitos nos quais é particularmente urgente o protagonismo das famílias cristãs em colaboração com os sacerdotes e sob a orientação dos Bispos: a educação das crianças, adolescentes e jovens no amor,compreendida como dom de si e da comunidade; a preparação dos noivos à vida matrimonial com um itinerário de fé; a formação dos cônjuges, especialmente das famílias jovens; as experiências sociais com finalidade de caridade, educação e empenho civil, a pastoral das famílias para as famílias, abordando todos os momentos da vida, valorizando o tempo de trabalho e aquele de festa.
Queridos amigos, nos preparamos para o VII Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá em Milão de 30 de maio a 3 de junho de 2012. Será para mim e para todos nós uma grande alegria renovar juntos, rezar e fazer festa com as famílias vindas de todo mundo, acompanhados por seus pastores. Agradeço a Igreja Ambrosiana pelo grande empenho desde já e nos próximos meses. Convido as famílias de Milão de da Lombardia a abrir as portas de suas casas para acolher os peregrinos que virão de todo mundo.
Na hospitalidade experimentamos a alegria e o entusiasmo: é lindo se conhecer e fazer amizade, contar os acontecimentos da família e as experiências de fé ligadas a ela. Na minha carta em ocasião do Encontro de Milão pedia “um adequado percurso de preparação eclesial e cultural”, para que o evento seja frutífero e envolva concretamente as comunidades cristãs em todo mundo.
Agradeço aqueles que já realizaram iniciativas neste sentido e convido quem ainda não o fez a aproveitar os próximos meses. O vosso Dicastério promoveu para redigir um precioso subsídio com catequeses sobre o tema “A família: o trabalho e a festa”, também fez para as paróquias, associações e movimentos de uma proposta de “semana da família”, e são desejadas outras iniciativas.
Obrigada agora por vossa visita e pelo trabalho que desenvolvem a favor das famílias e a serviço do Evangelho. Enquanto asseguro recordar de vocês em minhas orações, de coração concedo a cada um de vocês e àqueles que lhes são queridos uma especial Benção Apostólica.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284456

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Testemunho: O nascimento de uma mãe!

A história de como Deus foi me preparando para o grande dia em que realizaria a minha maior vocação: Ser Mãe.

Dia 20 de setembro de 2008, (dois meses antes de eu completar 23 anos, e um mês antes do Ronald completar 26 anos) depois de 8 meses de preparação, e de 2 anos e 3 meses de namoro nos casamos na Igreja Matriz, tendo como celebrante o Pe. Valmor Della Giustina. Sendo o Casamento marcado para às 17:00hs, se bem que a cabeleireira atrasou e só pude dizer o SIM às 18:00 hs, quando o sino da Igreja Matriz tocou, bem no hora do ângelus, como que celebrando conosco.

Em setembro de 2009, quando completamos 1 ano de casados, decidimos que estava na hora de termos o nosso primeiro filho.(Eu queria nesta época que meu primeiro filho fosse um MENINO). 

Eu tinha ovários policísticos, por isso não tinha ciclos regulares, sendo que alguns eram de até 90 dias, a cada mês que passava era uma expectativa muito grande de poder estar grávida.

No dia 22 de abril 2010, depois de 6 meses tentando engravidar, resolvi  procurar uma ginecologista, ela pediu um exame de espermograma e me mandou voltar 12 a 14 dias depois de qualquer sangramento. Então, falei com meu Esposo Ronald sobre o exame e ele me explicou que o mesmo é anti-moral, pois seria necessário ofender à castidade conjugal, por meio do pecado da masturbação, veja abaixo o que nos ensina a Igreja, por meio do CIC(Catecismo da Igreja Católica): 

AS OFENSAS À CASTIDADE 

CIC 2352: Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado." Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".

Com isso, achamos melhor não fazer o exame, já que a técnica e a moral devem andar juntas, “O progresso será verdadeiro somente se servir à pessoa humana e se a própria pessoa humana crescer; e se esta crescer não apenas em seu poder técnico, mas também em sua capacidade moral.”(Papa Bento XVI – Techo da entrevista, em Gastel Gandolfo com jornalistas da Rádio Vaticana e das emissoras Bayerischer Rundfunk, ZDF e Deutsche Welle 5-Ago-2006) 

Por isso decidimos que era melhor aguardar um tempo, para que eu pudesse naturalmente engravidar, caso este tempo fosse se prolongando, seria possível concluir que a fertilidade de meu esposo estaria com algum problema. Para nós era melhor perder a chance de ter um filho, do que ter que ceder a uma medicina anti-moral, cometendo o pecado da masturbação.  Estávamos então decididos , em adotar uma criança, fazendo somente a vontade de Deus.

Neste meio tempo antes de voltar na médica, estava acontecendo na Igreja o Cerco de Jericó (7 dias e 7 noites de adoração, tendo 4 missas por dia), fui em todas as missas das 6:00 h. E em alguns momentos de adoração, pedia para Jesus a graça da Maternidade. Foi então, quando em uma das missas da noite (Missa de cura interior), quando estava ouvindo pela rádio e o Padre Antonio Madeira falou, que tinham pessoas que precisavam de cura interior, por terem sido rejeitadas no ventre materno, por que os seus pais queriam um MENINO, mas era UMA MENINA. 

Então eu chorei muito e pedi perdão a Deus, porque até aquele momento eu estava sonhando, desejando ter um MENINO, por conta dos traumas que eu tinha em relação a meninas, as quais eu tinha convivido, e que eram quase todas falsas, sendo que algumas até haviam traído minha amizade. 

Eu estava arrependida de querer escolher o sexo do bebê e senti que deveria completar este arrependimento através de uma boa confissão individual (antes disso não gostava de me confessar). Comecei fazer meu exame de consciência e fui anotando todos os pecados que eu tinha lembrança, me dirigi até o padre e me confessei, tudo foi bem tranqüilo.

O engraçado é que depois desta primeira confissão eu sentia no meu coração que Deus queria mais, Ele queria me curar por completo de todos os pecados, mas também de todos os traumas antes de me tornar uma mãe, então me confessei e desabafei meus traumas para o Sacerdote pelo menos uma vez por semana naquele mês de maio. 

Eu me confessava numa semana, depois o Espírito Santo ia me fazendo lembrar outros pecados veniais que eu havia cometido. Era como se eu fosse limpando o meu consciente, contando os pecados para o Sacerdote. E o Espírito Santo fosse mandando as sujeiras que estavam escondidas no inconsciente para o consciente, e assim eu fui me purificando para receber o filho ou a filha que Deus tinha para mim.

Continua......................

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ROUPAS ANOS 40!



ESPECIAL ANOS 40, GOSTEI MUITO.CONFIRA EM
teusvestidos.wordpress.com/tag/especial-anos-40/

Catecismo da Igreja Católica[1]

A família está sendo muito ameaçada por falças doutrinas, precisamos estar todos bem firmes na nossa fé, saber em que cremos.
    Outro curso muito importante do padre Paulo é o curso sobre o catecismo da Igreja Católica.

    | Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

“Lendo o ‘Catecismo da Igreja Católica’, pode-se captar a maravilhosa unidade do mistério de Deus, do seu desígnio de salvação, bem como a centralidade de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, enviado pelo Pai, feito homem no seio da Santíssima Virgem Maria por obra do Espírito Santo, para ser o nosso Salvador.
Morto e ressuscitado, ele está sempre presente na sua Igreja, particularmente nos sacramentos; ele é a fonte da fé, o modelo do agir cristão e o Mestre da nossa oração.”

Na parte introdutória do Catecismo da Igreja Católica (CIC), o Papa João Paulo II diz que “guardar o depósito da fé é a missão que o Senhor confiou à sua Igreja e que ela cumpre em todos os tempos.”Nos tempos atuais, o depósito da fé pode ser representado por este livro que guarda “um conjunto considerável de exposições doutrinárias e de diretrizes pastorais oferecidas a toda a Igreja”.É, portanto, um caminho seguro.
O Papa Bento XVI teve especial participação na elaboração do CIC, vez que foi incumbido por João Paulo II para trabalhar “cuidadosamente na execução da tarefa que lhe foi atribuída, dando atenção particular às muitas propostas de modificação das enunciações do Catecismo.” Vencida essa etapa, o texto passou pelo crivo dos Bispos do mundo todo e, segundo João Paulo II, o Catecismo da Igreja Católica testemunha, também, “a catolicidade da Igreja”.
O valor doutrinal do CIC é imensurável, uma vez que é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja. Além de ser, também, “um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial” e servir como “uma norma segura para o ensino da fé”.
Atualmente, é desejo do Papa Bento XVI que os fiéis católicos estudem o Catecismo. E ele é bem claro em sua Carta Apostólica sob a forma de Motu Proprio Porta Fidei, na qual ele proclama o Ano da Fé.
Assim, estudar o Catecismo da Igreja Católica é atender a um desejo do Papa, doce vigário de Cristo na Terra, sabendo oferecer a todo homem que nos pergunte a razão de nossa esperança e queira conhecer aquilo que a Igreja Católica crê.

[1] maio de 2012 PADRE PAULO ESTÁ COM NOVO SITE http://padrepauloricardo.org/cursos/catecismo-da-igreja-catolica, AS AULAS ESTÃO SENDO GRAVADAS EM VIDEO COMEÇANDO NOVAMENTE DESDE A PRIMEIRA AULA ATUALIZADAS.







sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nosso Senhor quer a modéstia!


O Pe. Thomas de Saint Laurent, no Livro da Confiança, nos diz que o Verbo Encarnado, Nosso Senhor Jesus Cristo, “possui um poder sem limites”. Diz ainda que Ele “aparece no Evangelho como o supremo Senhor da terra, dos demônios e da vida sobrenatural; tudo está submetido ao seu domínio soberano”.

Pois, esse mesmo Soberano nos diz no Evangelho: “Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt, 5, 28). E quando perguntado por um jovem: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?” Respondeu-lhe: “Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.”

E o jovem tornou a perguntar: “Quais?” E, entre outros, Nosso Senhor disse: “Não cometerás adultério…” Portanto, a pessoa que adulterou pelo olhar não terá a vida eterna! É a conclusão óbvia.

Em geral, os livros de catecismo para crianças, como por exemplo os do Pe. Álvaro Negromonte, dizem que o modo pelo qual as mulheres podem evitar ser ocasião de pecado para um homem, é através da guarda do pudor, “que é uma muralha que protege a castidade”… Os homens, por sua vez, devem mortificar o olhar.

Ou seja, a prática da modéstia é fundamental para que as mulheres coloquem uma muralha diante de si, evitando assim que inúmeros homens caiam em pecado de adultério. As roupas sugestivas atraem o olhar do homem, e, se tratar de um homem que – infelizmente – não guarda o olhar, o adultério facilmente estará consumado!

Ora, não nos iludamos: se Nosso Senhor disse que este olhar já é um adultério e que o adultério priva-nos da vida eterna, quem duvidará que o Soberano Supremo se importa com a modéstia?

Negar que Nosso Senhor se importa com a modéstia seria como dizer que Ele não se respeita a si mesmo: pois, se no Evangelho Ele diz com todas as letras que o adultério leva ao inferno, como poderia ser que fizesse pouco caso com a modo como as mulheres se vestem!?

(postado primeiramente por Maria e modéstia)

Jesus ,Maria e José nossa família vossa é!!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Homem e mulher no projeto de Deus


Deus criou o ser humano a Sua Imagem e Semelhança, para que livremente, nós também amemos como Ele ama, e possamos participar da Sua Glória. A realização do ser humano se dá através da nossa correspondência ao Projeto de Deus, que se apresenta a nós na Ordem estabelecida por Ele mesmo na Criação. Desta forma, o Homem e a Mulher tornam-se colaboradores de Deus, e imitando o Seu Amor no matrimônio, de uma maneira livre, total, fiel e fecunda, são ícone do mais Glorioso matrimônio, que se dará entre Nosso Senhor e a Sua Santa Igreja no Céu. O saudoso Papa João Paulo II, ao desenvolver a sua brilhante “Teologia do Corpo”, nos mostra a imensa dignidade da nossa carne, criada, assumida e remida por Deus, chamada a Ressuscitar no Juízo Final, a exemplo de Nosso Senhor e Nossa Santíssima Mãe. A abordagem do Homem e da Mulher a partir da Criação de Deus revela a nossa altíssima dignidade, em contraposição as distorções que a sociedade tem nos apresentado nos nossos tempos.


Veja este curso completo http://www.padrepauloricardo.org/category/cursos/
Jesus, Maria e José nossa família vossa é!