quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Quantos filhos você pretende ter?



Desde que que eu era criança ouvia perguntas do tipo “Com quantos anos você pretende se casar? Quantos filhos pretende ter? ”. E eu me lembro que com 10 anos eu pensava em ter  4 filhos, dois meninos e duas meninas para um fazer companhia ao outro...

O tempo foi passando e com 15 anos eu pensava em ter apenas um filho e nem me casar, já havia aprendido NA ESCOLA, sobre casamento e geração de filhos e sobre o quanto daria trabalho, despesa e perca de tempo a criação de filhos. O engraçado é que eles (na escola) nos ensinam tudo isso com a desculpa de nos proteger contra gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis.

Porém quando me casei, com 22 anos, minha intenção era de ter dois filhos (Apesar de ter dito no dia do casamento, no altar, SIM vou receber todos os filhos que Deus me enviar). Eu havia planejado assim: "Terei primeiro um menino e quatro anos depois uma menina". Como fizemos planos tão mesquinhos, eu queria escolher não somente o número de filhos mas também a data que eles nasceriam e a ordem dos sexos...

Quando completamos um ano de casados pensamos ‘Agora estamos preparados para ter nosso primeiro filho’, mas como eu tinha ovários policísticos, meus ciclos eram muito longos, e foi neste momento que descobri o Método de Ovulação Billings (.MOB ).
Passaram alguns meses tentando engravidar e nada...diante da possibilidade de infertilidade, Deus foi abrindo meu coração para os filhos que Ele quisesse me dar, mesmo que fosse por adoção, pensamos nesta possibilidade também...

Quando engravidei, precisava ainda me converter e me curar da obsessão de ter primeiro um menino, e foi através de uma homilia de um padre no cerco de Jericó em que ele falava sobre o quanto de mal faz para a criança no ventre materno os pais ficarem polarizando qual sexo querem que tenha a criança. Eu chorei e pensei ‘o que eu estou fazendo’. Procurei um sacerdote me confessei e tive realmente uma grande cura emocional. Tomei consciência de que meu bloqueio contra meninas era porque havia tido muitas decepções com meninas.

Planejamos o segundo filho nascer quando a primeira tivesse dois anos e assim foi... o terceiro dois anos e meio depois e a quarta, novamente uma menina, um ano e meio depois do terceiro. Agora o meu desejo de quando tinha dez anos estava realizado.

Até o terceiro filho ainda usávamos o Método Billings para espaçar as gestações, mas depois fomos nos convertendo mais, fiz a leitura do livro "O amor que da vida" E DECIDIMOS ESTAR DEFINITIVAMENTE ABERTOS A VIDA...
Hoje nosso pensamento é: "Queremos ter quantos filhos Deus quiser", aos olhos do mundo isso pode parecer loucura, mas para Deus é sabedoria.

Senti vontade de escrever este texto por que esta semana fiquei triste por NÃO estar grávida como pensava...Minha caçula está com dois anos e meio, seria minha quinta gestação, mas não foi desta vez.

É UMA ALEGRIA muito grande cada gestação, cada filho que nasce. Eles são realmente meu maior tesouro, é o que temos de maior importância.

“VAMOS POVOAR O CÉU”
Sagrada família de Nazaré, Nossa família vossa é.
01-10-2019
Dia de santa Terezinha do menino Jesus.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Oração de uma esposa e mãe¹


                          http://www.aascj.org.br/home/wp-content/uploads/2012/05/familia-catolica.jpg²

Ó Maria, Virgem puríssima e sem mácula, casta Esposa de São José, Mãe terníssima de Jesus, perfeito modelo das esposas e das mães, cheia de respeito e de confiança, a Vós recorro e com os sentimentos da veneração, a mais profunda, me prostro a vossos pés e imploro o vosso socorro. Vede, ó puríssima Maria, vede as minhas necessidades, e as da minha família, atendei aos desejos do meu coração, pois é ao vosso tão terno e tão bom, que os entrego. 

Espero que, pela vossa intercessão, alcançarei de Jesus a graça de cumprir, como devo, as obrigações de esposa e de mãe. Alcançai-me o santo temor de Deus, o amor do trabalho e das boas obras, das coisas santas e da oração, a doçura, a paciência, a sabedoria, enfim todas as virtudes que o Apóstolo recomenda às mulheres cristãs, e que fazem a felicidade e ornamento das famílias.

Ensinai-me a honrar meu marido, como Vós honrastes a São José, e como a Igreja honra a Jesus Cristo; que ele ache em mim a esposa segundo o seu coração; que a união santa, que contraímos sobre a terra, subsista eternamente no Céu. Protegei meu marido, dirigi-o no caminho do bem e da justiça; pois tão cara como a minha me é a sua felicidade.

 Encomendo também ao vosso materno Coração os meus pobres filhos. Sede a sua Mãe, inclinai o seu coração à piedade; não permitais que se afastem do caminho da virtude, tornai-os felizes, e fazei com que depois da nossa morte se lembrem de seu pai e de sua mãe e roguem a Deus por eles, honrando a sua memória com as suas virtudes. Terna Mãe, tornai-os piedosos, caritativos e sempre bons cristãos, para que a sua vida, cheia de boas obras, seja coroada por uma santa morte.

 Fazei, ó Maria, com que um dia nos achemos reunidos no Céu, e ali possamos contemplar a vossa glória, celebrar os vossos benefícios, gozar de vosso amor e louvar eternamente o vosso amado Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso.
 Amém.

1-http://www.arautos.org 

 2-Origem da imagem.

sábado, 27 de maio de 2017

Relato do parto da Maria Cecília


Pouco mais de duas horas de trabalho de parto.

Acordei as 1h50m do dia 21 de Maio,domingo, com cólicas e dor nas costas e estava com vontade de fazer o "nº 2", fui no banheiro e depois me lavei de cócoras com uma duchinha de água quente. Percebi que já eram contrações que tinham começado, estavam ainda irregulares uma em 8m depois em 2m porém doloridas, aguardei um pouco para ver se iam passar e então falei para o meu marido, ele já se levantou e foi se preparando para irmos para o hospital, São Donato,que fica cerca de 1h e 20m da minha casa se o transito estiver bom...

Meu marido ligou pra minha sogra vir ficar com as crianças e eu comecei a me preparar porque as contrações embora irregulares estavam mais próximas de 3 a 5 min e mais fortes.Depois que ela chegou me deu vontade de ir novamente no banheiro aí ela se preocupou e disse que se eu já estava com vontade de fazer força é por que ia nascer logo.

Até eu sair de casa já estavam contrações de 3 em 3 minutos durando em media 1 minuto. Minha sogra nos aconselhou de chegar no hospital mais próximo que ficava 30 minutos da minha casa. Nós havíamos escolhido o mais longe que era o de referencia para minha cidade, porque o daqui esta com a maternidade fechada. Havíamos visitado os dois e o mais de perto não era do tipo “humanizado”, apesar de eu ter sido bem atendida nos dois hospitais ,no mais perto eu só seria aceita se tivesse mais de 4 cm de dilatação e ainda final de semana não teria médico e alguns procedimentos que eu não queria já eram de rotina.

Saímos de casa com a intenção de irmos ao hospital de mais longe mas fiquei com medo do bebê acabar nascendo no caminho e também estava muito desconfortável estar em trabalho de parto sentada no carro, decidimos então chegar no hospital mais próximo mesmo com todos os pontos negativos.
Na verdade o que queríamos mesmo é ter feito o parto em casa. Durante nossa pesquisa conhecemos as "Parteiras do Sul", três enfermeiras obstetras que atendiam em casa.

Chegando no hospital fomos atendidos por uma técnica de enfermagem, ela nos disse que não tinha médico, que devíamos ter ido no hospital de nossa cidade, que eles teriam nos levado de ambulância para o hospital de referência...íamos então voltar para o carro e continuar a viagem, mas aí Ela disse espere, deixe eu te avaliar para ver se da tempo de você ir, não posso deixá-la assim.

A enfermeira fez toque e disse que estava com mais de 7 cm e que ela mesma poderia me atender se eu quisesse por que provavelmente não daria tempo de chegar no outro hospital. Ela chamou o médico que estava de plantão (clínico geral), explicou pra ele minha situação e perguntou se ele assumia junto com ela meu atendimento. Ele se tremeu, ficou nervoso, sem palavras. A enfermeira disse “eu sei fazer, pra mim é tranquilo” mas que precisava do consentimento dele.Que situação hein, precisei intervir, disse que ele podia ficar tranquilo que eu já estava acostumada em ser atendida por enfermeiras, que em nenhum dos meus outros partos tive assistência de médicos. Meu marido completou com “VAI DAR TUDO CERTO”.

Me deu vontade de fazer xixi, depois descemos eu , meu marido e a enfermeira até a sala de parto, que era bem pequena, tinha uma cama, um banheiro sem chuveiro, uma cama e uma cadeira daquelas pra mulher ficar em posição ginecológica.

A enfermeira me mandou tirar toda roupa e colocar uma do hospital, enquanto isso ela preparou o material em cima da cama em uma bandeja. Depois me pediu para subir naquela cadeira e ficar naquela posição horrível, eu não queria mais toque nenhum, mas deixei só para não ter que discutir. Estava agora com 9 cm, bebê já bem embaixo, batimentos do coração normal. Ela não conseguiu sentira presença do líquido e me perguntou se eu já tinha perdido líquido aos poucos. Eu  não tinha perdido nada de líquido, nem mesmo o tampão, apenas tive um corrimento branco uns três dias atrás e um fiozinho de sangue ante de vir para o hospital.
Foi então que ela me mandou fazer força, mas eu disse que NÃO, que eu queria sair daquela cadeira e caminhar esperando para fazer força a hora que eu sentisse meu corpo me pedindo...

Ela me respondeu mas eu acho que teu bebê está precisando que você de uma ajudinha pra ele nascer...EU QUERO DESCER, NESTA POSIÇÃO ESTA DOENDO MAIS...sai dali e continuei caminhando, o espaço era muito pequeno, pedi se ela tinha uma bola para eu sentar, para aliviar a dor nas costas. Na hora da contração ficava de cócoras apoiada na cama, o que eu queria era subir na cama e ficar um pouco de 4 apoios, deitar um pouco, mas a cama estava ocupada com os materiais que Ela preparou.

A enfermeira pediu para o meu marido subir na portaria pra assinar minha entrada, depois que ele saiu, ela começou a me perguntar um monte de coisas(nome, endereço,telefone,tipo sanguíneo etc)um pouco eu respondi mas depois aquilo começou a ser fonte de estresse pra mim e disse pra ela perguntar pro meu marido.

Me deu vontade de fazer xixi novamente e a dor nas costas tinha aumentado bastante, tinha vontade de fazer força mas não conseguia, parecia que estava tudo trancado e se fizesse força apenas iria sair xixi, então sentei no vaso tentando fazer xixi mas também não conseguia. Fiz uma  força enorme e senti um jato só de liquido como que esguichado de uma seringa de uma só vez.

A enfermeira me fez subir na cadeira e disse “Agora você vai ter que ficar aqui”. Meu marido chegou na porta e ela disse para ele subir novamente chamar a outra enfermeira. Eu não queria que meu marido ficasse tanto tempo longe de mim. Mandou-me fazer força fiz e senti o bebê coroando, vi a cabecinha saindo, fiz mais uma força bem longa e ela nasceu primeiro no seco, e o líquido saiu depois dela. O cordão umbilical me pareceu tão grande e grosso.

 Pedi para ela colocar o bebê sobre mim e esperar um pouco pra cortar o cordão, mas ela não queria fazer isso, deixou só um pouquinho, disse que era frio para o bebê e que precisava tirar a placenta antes que o útero se contraísse. Ficou até estressada comigo.

Bom o parto não foi como eu tinha planejado mas graças a Deus deu tudo certo. A Maria Cecília nasceu dia 21 de maio, as 4:10h, perímetro cefálico 34, com 3120kg e 51 cm de comprimento, sua nota foi 9 e 10. Trabalho de parto de 2horas e 20minutos.

Nossa Senhora do bom parto: rogai por nós.

* Dias depois percebi que além do trabalho de parto eu estava expelindo uma pedrinha do rim no mesmo momento. 



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

PORQUE OS BEBÊS CHORAM TANTO?


Principais causas e soluções para o choro do bebê baseada na minha própria experiência como mãe.

Os bebês usam o choro para se comunicar. Como eles ainda não possuem o recurso da linguagem, o choro é usado para expressar necessidades como, por exemplo: fome, sono, frio, calor, dor, sede, colo, enfim, tudo será pelo choro. Então cabe a nós pais conhecer nosso bebê para que, a cada dia, consigamos suprir melhor as Suas necessidades e consequentemente nosso filho vai chorar menos.

FOME: O bebê chora quando esta com fome, então monitorem as mamadas para saber se ele esta mamando o suficiente, saiba quantos minutos ele costuma mamar e qual o intervalo entre uma mamada e outra. Porque às vezes a criança usa o peito para dormir e não mama um tempo suficiente então logo depois acorda com fome novamente, é preciso que a criança permaneça acordada todo tempo da mamada.

SONO: O bebê precisa aprender  a dormir sozinho, para isso é necessário que se crie uma ROTINA do sono, ser colocado para dormir sempre da mesma maneira e nos mesmos horários, principalmente o sono da noite. O ideal é que a criança acostume dormir no escuro á noite, a luz deve ir sendo diminuída aos poucos para criança não estranhar, deixando somente a mínima luz possível.
NÃO EMBALE O BEBÊ PARA FAZER DORMIR por que cada vez que ele acordar vai querer ser embalado para conseguir dormir novamente. Às vezes será preciso que você realmente pegue no colo, mas deve ser somente para acalmar o bebê e resolver outras possíveis causas do choro (estava precisando rotar, por exemplo), mas se neste momento for somente o choro mesmo, assim que acalmar coloque-o no berço novamente. Teve vezes que eu tive que pegar meu filho no colo e coloca-lo no berço novamente umas 7 vezes.Vale muito a pena passar um pouquinho de trabalho para ensina-lo a dormir sozinho, por que depois que  passa a fase das mamadas da noite o bebê dorme a noite inteira.( o meu dorme 11 horas direto).

REFLUXO: Não embalar, principalmente quando a criança está com o estomago cheio. Para dormir usar um travesseiro anti refluxo, para que a cabeça fique sempre mais elevada do que altura do bumbum da criança. Monitorar as mamadas, calculando quanto a criança mama e qual o intervalo entre uma mamada e outra, para descartar a possibilidade de o bebê estar mamando muito; mamando para dormir por exemplo.

FRIO OU CALOR: Sinta a barriguinha do bebê, a mão por ser mais periférica pode estar fria mesmo quando a criança não esta sentindo frio.Quando eles estão com frio acabam fazendo mais xixi, as vezes ficam com os lábios roxo.O bebê pode também espirrar por estar com frio ENTÃO para acabar com o frio agasalhe melhor o bebê, talvez até ele precise de touca e luvas, aumentar a quantidade de cobertas não resolve porque eles podem acabar se mexendo e o frio entrar ou esquentarem muito (Soluço NÃO é sintoma de frio). Quando estão com calor a barriguinha também fica bem quente e também podem suar bastante podendo molhar até o travesseiro.
SEDE: Bebês que mamam exclusivamente no peito não precisam de mais nenhum líquido, porém depois dos seis meses deve-se iniciar o alimento sólido então também a água é muito necessária, se tiver faltando líquido o bebê pode ficar ressequido. Ofereça água, varias vezes, nos intervalos das refeições.

COLO: O bebê pode estar precisando de afeto pode estar se sentindo inseguro, por exemplo, quando há mudança na rotina. Procure colocar o bebê de frente para ti encostado o corpo dele no seu, fique calma e passe segurança para ele. Você é o “porto seguro” do seu bebê.

SUJO: Alguns bebês choram quando estão com a fralda suja, principalmente se tem assaduras. Por isso a fralda deve ser sempre verificada.

Espero ter ajudado um pouco, principalmente as mamães de “primeira viagem”. A nossa primeira filha chorou bastante, mas depois fomos entendendo o motivo de cada choro, então o segundo filho não chorou quase nada. Está quase sempre assim nosso terceiro bebê:

Deus os abençoe!
Com carinho mamãe Vivi.

sábado, 28 de novembro de 2015

Relato parto do José Mathias


Durante quase toda gravidez eu não fiquei muito atenta ao que estava acontecendo no meu corpo, mais um bebe que estava sendo formado no meu ventre, pois o meu pai estava com câncer já bem avançado e toda a minha atenção era pra ele. Durante A gestação da ELENA E DO TOBIAS, eu tirava foto e até filmava mês a mês, conversava bastante com eles ainda dentro de mim, mas desta vez só fui me dar conta que estava grávida depois que meu pai faleceu, foram dias de grande tristeza e lagrimas...que SAUDADE DO MEU PAI.
O primeiro sinal de que o dia do parto se aproximava aconteceu exatamente 1 mês antes do nascimento, dia 8 de outubro comecei a sentir um pouco de dor na parte baixa da barriga e nas costas, e uma necessidade de me deitar e descansar. Como tenho dois filhos pequenos, liguei para minha sogra para ela vir ficar um pouco com eles para eu descansar. Ela veio e perguntou se não seria bom que eu fosse ao hospital, mas eu não quis, por que eu só iria para o hospital quando tivesse certeza que estava em trabalho de parto.

Depois deste dia comecei a sentir de vez em quando as contrações de treinamento, minha barriga ficava dura um pouco depois voltava ao normal, mas foi somente na manhã do dia 4 que  passei a sentir dor leve  na virilha e no quadril, minha barriga ficou mais baixa e o bebe me parecia mais pesado, acho que Foi neste dia que ele encaixou.

No dia 6 de novembro tive minha ultima consulta do pré-natal (minha mãe estava torcendo que nascesse neste dia porque meus dois filhos nasceram no dia 6). Pela data da ultima menstruação eu estava, no dia da consulta com 39 sem e 5 dias e de acordo como ultrassom 38 sem e 5 dias. A médica examinou minha barriga e disse que o bebe estava encaixado e na posição perfeita para nascer, provavelmente nasceria naquele final de semana. Então o médico e a médica queriam fazer “toque”, mas eu não deixei, pois é desnecessário durante as consultas e Pode inclusive dar inicio no trabalho de parto antes da hora (descolamento de membranas), fazendo com que o tempo de dor seja maior ou até mesmo acabe em cesárea por “falta de dilatação”. Eu havia decidido que só iria fazer toque quando já estivesse em trabalho de parto, somente para saber como eu cheguei ao hospital.

As 4h e 30 min do dia 7 de novembro, sábado,  acordei para ir ao banheiro e estava tendo contrações bem leves , então fiquei monitorando o tempo entre um contração e outra pra ver se eram contrações verdadeiras , mas eram fracas , irregulares e aliviavam mudando de posição , fiquei tendo estas contrações de treinamento até as 6h e 30 m, quando meu marido acordou. Varias vezes durante este dia senti a barriga ficar dura e logo depois voltar ao normal. E quando era  16 H e 30m fui ao banheiro e percebi um muco marrom, mas bem pouquinho. Avisei meu marido e minha sogra, por que ela viria ficar com as crianças quando fossemos ao hospital. Na opinião dela eu já teria ido naquele momento, mas eu não quis, pois ainda não estava tendo contrações.

Então ela achou melhor vir dormir na nossa casa, para que se eu fosse ao hospital de noite ela já estaria aqui. Ela não dormiu quase a noite toda, estava mais preocupada e ansiosa do que eu, depois ela me contou que rezou pedindo a intercessão de SÃO JOSÉ para que eu me acordasse quando chegasse a hora. E aconteceu, 3 horas da madrugada acordei com meu filho de 2 anos e meio me chamando, esperei um pouco pra ver se ele ia chamar de novo ou estava apenas sonhando, Ele não voltou a chamar, Mas eu despertei e percebi que as contrações haviam começado, peguei o celular para monitorar o intervalo entre as contrações , estava dando 1 contração a cada 10 minutos, esperei ainda pela 4ª contração para depois chamar meu marido. Saímos de casa eram 4 horas, e passando 10 minutos não deu outra contração, então fomos mais devagar com a  intenção de só entrar no hospital quando tivéssemos certeza que eu estava realmente em trabalho de parto, mais 5 minutos e deu outra contração agora um pouco mais dolorida.

Chegamos ao hospital 04h20min, a atendente disse que era o terceiro parto e eu pensei que ela estava falando de mim, mas na verdade era o terceiro parto naquela noite no hospital. A enfermeira examinou minha barriga, minha pressão arterial e fez o toque (muito desconfortável) e disse para a outra enfermeira que estava médio  e apenas 1,5 cm de dilatação, ainda iria demorar, perguntaram se eu morava perto poderia ir pra casa.  Graças a Deus  que no inicio do ano havíamos nos mudado para o interior,  e eu disse que a minha 1ª filha foi 2 horas de trabalho e parto, a enfermeira achou que desta vez seria diferente, mas mesmo assim me internaram, fui encaminhada para um quarto onde já havia outra moça que tinha ganhado a bebê LARISSA naquela noite.

Fiquei ainda com minha roupa normal e comecei a andar pelo corredor indo e vindo na frente do meu quarto, meu marido monitorando o tempo entre uma contração e outra, e nós dois rezando o terço da Santa Teresinha. A cada contração eu me abaixava e ficava de cócoras. Senti vontade de ir no banheiro fazer o numero  “dois”, e aproveitei para tomar um banho quente, a água quente ajudou eu relaxar e controlar melhor a dor. Coloquei a roupa de hospital, mas com parte da minha por cima por que estava frio.

Sentei-me um pouco numa cadeira dentro do quarto, e a moça falou: “Nossa como tu és forte”.

Voltei a caminhar no corredor e ficava de cócoras na hora das contrações, estavam agora a cada 2 minutos. Quando eram 6 horas a enfermeira veio perguntar como estava, se eu havia sentido o bebê descer mais, eu não havia percebido nada, apenas o tempo entre as contrações. (na verdade o bebê não desceu mais por que já estava bem em baixo). Ela disse que viria fazer “toque” às 6h e 30m. Eu não queria toque nenhum, por que tinha medo que ela dissesse que estava apenas 3 ou 4 cm e iria mesmo demorar,  eu ficaria então nervosa e atrapalharia o trabalho de parto.

Quando era quase 6h e 30m, resolvi que iria me deitar um pouco  para descansar, pois estava andando desde as 4h e 30m. Subi a escadinha para a cama, quando estava em cima da cama de joelhos deu outra contração desta vês bem forte me inclinei para frente até passar a dor mas deu outra contração em seguida. Meu marido perguntou o que eu queria que ele fizesse, eu respondi que queria que o bebe nascesse logo, e que o Tobias na 3ª contração igual aquela tinha nascido, só acabei de dizer isso e a bolsa estourou. Meu marido apertou a campainha para chamar a enfermeira, a sogra da moça que estava na outra cama saio chamar  enfermeira. A enfermeira chegou e me forçou a virar de barriga para cima, mas nisso já estava junto com a dor a necessidade de fazer força, assim que estourou a bolsa já comecei a sentir necessidade de fazer força, foi tudo muito rápido. Ela me deixou sozinha e foi chamar o médico, que estava esperando na sala de parto, quando eles retornaram o bebe  já estava sobre a cama, já tinha nascido com eu sozinha, quanta emoção eu senti mas desta vez também vi meu filho nascendo, foram  4 forças  uma ele desceu, outra saiu a cabeça ,outra o corpo e por ultimo as perninhas. As 6h e 30 m do dia 08 de novembro, nasceu O José Mathias já  com fome, quando o colocaram sobre mim ele já estava procurando mama. O médico e a enfermeira chegaram para cortar o cordão e tirar a placenta. A enfermeira girava o cordão tentando tirar a placenta, mas não saía, então perguntei se era para eu fazer força para ajudar, mas o médico disse que não, porém como a placenta não estava saindo, o médico tentou ele tirar e eu fiz uma pequena força e a placenta saiu.

Depois que a placenta saiu, voltou a me dar cólicas muito fortes e ter um sangramento abundante, foi me aplicado 2 injeções e dado um comprimido para dor. Mas graças a Deus a dor passou, meu filho nasceu saudável com 3100kg, 50cm notas 8 e 9. Quando eram 8:00h eu já estava ótima amamentando meu filho com o colostro.

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado